Mau hálito, eu?
Pela manhã, geralmente, quase 100% da população apresenta um hálito desagradável. Mas até aqui tudo bem, afinal, neste horário, o mau hálito é considerado fisiológico devido à redução do fluxo salivar para quase zero durante o sono e ao aumento de bactérias. “Quando esses micro-organismos atuam sobre restos epiteliais descamados da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, geram componentes de cheiro ruim”, explica o periodontista e ortodontista Dr. Eurides Gurkewicz.
Tratamento ortodôntico em adultos
Um sorriso bonito significa mais do que cuidados com a estética
Visitar o dentista deveria ser algo mais corriqueiro. Embora seja consenso entre as pessoas e os profissionais da área de saúde que a prática de realizar consultas periódicas precisaria ser adquirida no berço, a maioria insiste em procurar por uma clínica de odontologia apenas quando sente algum tipo de dor ou infortúnio.
Falando mais de perto
Bafo de onça”, “bafo de cebola”, “boca de lixo”, “lixão”… Se você conhece alguém que tem ou já teve um apelido desses, sabe muito bem o assunto que vem a seguir: halitose ou mau hálito. Aproximadamente 30% dos brasileiros sofrem com o mau hálito, o que significa que mais de 50 milhões de pessoas têm o problema, só no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
Cuidar da gengiva aumenta a imunidade de pacientes com HIV
Estudo realizado por profissionais das principais instituições de ensino do país – USP, UNIP e UNICAMP – concluiu que cuidar da saúde periodontal pode aumentar a imunidade de pacientes com HIV.
Para entender a pesquisa é necessário saber que a doença periodontal é uma infecção forte na gengiva que provoca sangramento, perda de estruturas ósseas e, em alguns casos, perda do dente. Por ser uma infecção, há a presença de bactérias que, além da boca, podem se espalhar pelo organismo.
“Durante a pesquisa, percebemos que algumas dessas bactérias tinham a capacidade de modificar as funções do vírus que causa a AIDS, aumentando sua capacidade de se multiplicar, por exemplo”, diz Renato Corrêa Viana Casarin, professor do curso de Mestrado em Odontologia da UNIP e co-autor da pesquisa.